Setor enfrenta situação de catástrofe

Num momento em que as empresas de construção e imobiliário atravessam a mais profunda e prolongada crise da sua história, verificando-se o desaparecimento de 29 empresas e a eliminação diária de 436 postos de trabalho, a CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, foi recebida hoje, dia 6 de setembro, no Palácio de Belém, por Sua Excelência o Presidente da República.


Perante projeções económicas que apontam para o encerramento, no corrente ano, de mais de 13 mil empresas e a perda de 140 mil postos de trabalho, exigem-se medidas urgentes para evitar a desagregação deste setor, que poderá elevar a taxa de desemprego nacional para os 20% e colocar em causa a própria estabilidade do sistema financeiro, o que representa um grave risco económico e social para o País.

A CPCI irá apresentar as principais preocupações dos empresários da construção e do imobiliário, confrontados com a total ausência de perspetivas quanto ao seu futuro e, de igual modo, irá abordar as soluções cuja implementação considera essencial para a preservação do tecido empresarial do setor e do emprego que este assegura.