1º Encontro Nacional uniu milhares de empresários contra a destruição do setor da Construção e do Imobiliário


Perante milhares de empresários de todo o País que, na passada terça-feira, encheram a sala Tejo, do Pavilhão Atlântico, em Lisboa, Reis Campos, Presidente da CPCI, afirmou que o futuro de Portugal não se constrói destruindo todo este vasto setor, que ao longo dos anos tem sido essencial para a dinamização da economia portuguesa.

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No seu discurso, considerando que já não existem adjetivos, capazes de descrever o momento de emergência, que o setor enfrenta, alertou para as consequências que resultarão da iminente desagregação do tecido empresarial e da eliminação do emprego que assegura, pois a destruição das empresas será infinitamente mais cara, do que atuar já e impedir a sua rutura.
Seguindo-se às intervenções dos Presidentes de todas as Associações que integram a Confederação, foram vários os empresários que, após evidenciarem as dificuldades que enfrentam, defenderam a necessidade de medidas de exceção que evitem o colapso.

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O imediato pagamento das dívidas do Estado, a dinamização da Reabilitação Urbana e do Arrendamento, a reprogramação do QREN, a estabilização do mercado imobiliário, a liquidez necessária ao funcionamento das empresas, evitando o seu estrangulamento financeiro, o reconhecimento como prioritário do processo de internacionalização do setor, a liberação das cauções, à semelhança do que acontece nos Açores e na Madeira, a revisão do Código dos Contratos Públicos, a eliminação dos impostos, em especial do IMI, que incidem sobre o stock de imóveis para venda, o pagamento do IVA ao Estado após o recebimento das faturas e um regime especial de extensão dos prazos das licenças municipais, são as medidas que a Confederação irá, desde já, reivindicar.
Dizendo que a intenção do Governo é deliberada, pois ao contrário do que nos querem fazer acreditar, o colapso do setor não é inevitável, o Presidente concluiu afirmando que o movimento iniciado com este 1º Encontro Nacional da Construção e do Imobiliário, não vai parar.