Mobilização Sem Paralelo no Movimento Associativo Nacional

Dia 5 de Junho, Pavilhão Atlântico, Lisboa

Numa ação inédita, que constituirá um movimento de reação contra a desagregação do tecido empresarial do setor e contra a destruição do emprego que assegura, a CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, promove na próxima terça-feira, dia 5 de junho, na sala tejo do Pavilhão Atlântico, a primeira concentração nacional de empresários de toda a fileira. Contando já com uma adesão massiva por parte de um setor que se está a mobilizar por todo o País, o que mostra bem a relevância deste evento, mas também as dificuldades que o setor atravessa.

Este será um momento de viragem, de combate à indiferença com que o País está a encarar o colapso iminente que o setor enfrenta, de afirmar que os empresários atingiram o limite e de criar uma dinâmica de união, perante a inexistência de quaisquer perspetivas quanto ao futuro das empresas e dos seus trabalhadores. Tendo presente que não há memória recente de uma iniciativa desta natureza no seio do movimento associativo nacional, a CPCI refere que este será um primeiro passo que servirá para evidenciar o profundo descontentamento de todo o setor, demonstrar que há soluções para evitar a destruição do tecido empresarial e preservar o emprego, bem como para perspetivar iniciativas futuras de exceção, para fazer face a uma situação que ultrapassou todos os limites.

A Confederação diz que, se nada for feito para inverter a situação de emergência que as empresas enfrentam, em 2012 poderão desaparecer mais 13 mil empresas e ser eliminados os 140 mil postos de trabalho que estão em risco, o que, tendo em conta o efeito multiplicador do emprego na construção, implica que a taxa de desemprego nacional venha a ultrapassar os 20%.

Considerando que a rutura do setor, será a rutura do País, a CPCI alerta para as consequências insustentáveis e para os efeitos económica e socialmente incontroláveis que poderá desencadear.