Dados do INE revelam que queda do PIB atinge os 4%, com investimento em Construção a reduzir-se 25,7%


CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário confirma piores previsões e alerta:

“Se o Compromisso para o Setor não for cumprido a desagregação do tecido empresarial, fará com que a Taxa de Desemprego nacional ultrapasse os 20%”

A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, um ano após o 1º Encontro Nacional da fileira, que teve lugar no dia 5 de junho, no Pavilhão Atlântico, confirma as previsões então anunciadas e lança um alerta para os dados relativos ao PIB do 1º trimestre de 2013, hoje publicados, os quais revelam uma contínua degradação do nível de atividade da economia, refletida no investimento nacional e, em particular, no investimento em construção.

Perante um consenso nacional em torno da necessidade de dinamizar o investimento, que foi acompanhado de um anúncio público do Governo de que é chegado o “momento do investimento”, ao qual se junta o “Compromisso para a Competitividade Sustentável do Setor da Construção e Imobiliário”, formalizado em março entre o Executivo e a CPCI, esta Confederação afirma que estão reunidas todas as condições para a mais rápida concretização de todas as medidas deste acordo de forma a garantir os pressupostos que estão na sua base: Mais crescimento, mais competitividade, mais emprego.

Referindo que, ultrapassadas todas as fases necessárias para que fosse possível encontrar soluções objetivas para estancar a destruição da capacidade produtiva e do tecido empresarial nacionais, a Confederação diz que está agora nas mãos do Governo imprimir a dinâmica essencial à concretização das 52 medidas que formalmente assumiu, em 7 domínios estratégicos prioritários e que podem contribuir decisivamente para desviar Portugal do abismo económico e social em que se encontra mergulhado.

Desta forma, a CPCI acrescenta que não existem quaisquer margens para adiar o inevitável. O País tem de saber demonstrar que o “momento do investimento” não pode ser mais um anúncio perdido, mas sim o rumo certo para que se possa encontrar a estabilidade e a confiança perdidas e que tal só será possível com o impulso da construção e do imobiliário, que por si e à semelhança do que sucede na generalidade dos países, representa quase dois terços do investimento nacional.