CPCI comprova o pior cenário – Desemprego, Rutura no Sistema Financeiro e Falências evidenciam Colapso Social Eminente

A CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário, em reação aos dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) relativos ao número de inscritos nos Centros de Emprego, no mês de outubro, alerta para um novo recorde histórico:

O número de trabalhadores desempregados do setor da Construção, supera os 100 mil,
traduzindo um crescimento de 35,9% face a igual período do ano passado.

A Confederação diz que esta situação, vivida por aquele que, apesar das dificuldades, é ainda o maior empregador privado nacional, responsável por 620 mil postos de trabalho, é insustentável e explosiva.
Alertando para um panorama de verdadeira destruição do tecido empresarial em que o número de encerramentos/insolvências atinge já 13 mil empresas, ou seja, 29 por dia, e de desaparecimento das competências dos profissionais e empresas de um setor reconhecido em todo o Mundo, a Confederação refere ainda que, desde 2002, eliminaram-se 351 mil empregos, sendo que, só nos últimos doze meses, perderam-se 110 mil.
Rotulando esta realidade de completamente insuportável, a CPCI recorda que o Orçamento de Estado para 2013 reconheceu que o setor é um dos mais afetados pela crise que o Pais atravessa, estabelecendo como objetivo a implementação de uma Agenda para a Construção e Imobiliário, pelo que se exige do Governo, a imediata concretização das medidas de salvaguarda das empresas e a implementação das apostas estratégicas que foram assumidas no Orçamento de Estado para 2013.